Com o passar dos anos, principalmente as mulheres, que costumam ser mais vaidosas que os homens, vão observando mudanças na pele, desde hidratação, flacidez, tendência a rugas e manchas. São vários os fatores que potencializam os efeitos negativos na saúde da pele: exposição crônica ao sol, à poluição e ao fumo são hoje bem conhecidos por desencadear processos que danificam a estrutura da pele, levando ao aspecto envelhecido da pele. Outros fatores menos estudados, mas não menos importantes, são reconhecidos como potencializadores da degeneração cutânea, como: alimentação, estresse e qualidade do sono. Esses fatores podem interferir separadamente ou interagindo entre si.
A produção de colágeno na pele é diminuída ao longo dos anos e esse colágeno sofre uma desfragmentação lentamente, além da degeneração de outros componentes dérmicos estruturais, que contribuem para a perda gradativa de elasticidade e viçosidade, causando enrugamento ao longo dos anos. A velocidade que a estrutura da pele vai sofrendo danos depende da frequência que estamos expostos aos fatores descritos no parágrafo anterior.
Existe uma série de tratamentos tópicos ou invasivos com diversas tecnologias para amenizar esses efeitos. Porém, existem fatores ambientais modificáveis que podem contribuir na prevenção e tratamento dos efeitos indesejáveis de uma pele mais madura, como: alimentação, evitar fumo e exposição solar crônica.
Há substâncias e nutrientes antioxidantes presentes em uma série de alimentos que podem ajudar a limitar os efeitos degenerativos na pele: vitamina A, C e E, além de flavonóides, que são encontrados nas frutas, verduras, legumes, leguminosas, castanhas e azeite de oliva. O uso de suplementos pode ser indicado para ajudar a corrigir deficiências, mas sempre com indicação e supervisão profissional.
O consumo excessivo de proteínas, laticínios e manteiga pode não ser benéfico, e por isso, o equilíbrio é fundamental. Procure ajuda profissional para adequar sua alimentação as suas necessidades individuais.
Os diabéticos já têm maior dificuldade de cicatrização de feridas, que é uma informação bem conhecida. Porém, mesmo não diabéticos, os indivíduos que apresentam níveis mais elevados de açúcar no sangue (glicemia) resultantes de uma alimentação excessiva em carboidratos/açúcares e frituras, produzem substâncias inflamatórias que podem alterar a estrutura das fibras de colágeno, resultando em perda de elasticidade. Os efeitos de uma alimentação rica em açúcar já são vistos a partir dos 35 anos.
Alguns estudos científicos encontraram bons resultados no retardo do envelhecimento em vários tipos de tecidos do corpo através da restrição de calorias da dieta, que pode reduzir o processo inflamatório e estresse oxidativo, colaborando para a saúde de vários tecidos, inclusive pele. Viver em restrição é algo complexo, mas acredita-se que evitar o excesso de gorduras e carboidratos/açúcares já seja benéfico.
Reforçando os pontos principais relacionados à saúde da pele:
- Alimentação saudável durante toda a vida contribui para a saúde em geral.
- Evite o consumo excessivo de alimentos que aumentam a glicemia: açúcar, açúcar presentes em doces em geral, refrigerantes, bebida alcoólica, farinha branca.
- Evite fumar.
- Evite a exposição solar excessiva.
- Use filtro solar diariamente.
- Não utilize suplementos sem indicação e supervisão médica ou nutricional.
Dúvidas? Consulte sempre profissionais especializados para te ajudar nas adequações necessárias!