O estresse, devido a sua influência na saúde humana, tem sido estudado desde a década de 60. Alterações como prejuízo na cognição, na aprendizagem e na memória, uma maior chance de transtornos do humor, como a depressão, e de ansiedade, além do aumento de mediadores inflamatórios sistêmicos, estão entre os diversos impactos negativos que podem estar associados ao quadro. Claro, a intensidade e a velocidade dessas alterações dependem do nível e da frequência de exposição ao estresse.
O estresse pode afetar o sistema imunológico, aumentando o risco para doenças autoimunes, pode aumentar a produção de substâncias inflamatórias, elevando o risco de doenças inflamatórias intestinais e até doenças cardíacas, como hipertensão arterial e aterosclerose. Claro, existem características individuais que tornam os indivíduos mais ou menos suscetíveis a esses efeitos. Por isso é importante consultar seu médico de confiança regularmente e realizar os exames recomendados são medidas fundamentais.
Contudo, vale ponderar que nem sempre o estresse tem efeitos negativos no corpo humano. Em níveis adequados, ele ativa nossa memória e atenção, facilita o aprendizado e mantém o bom ritmo do funcionamento do corpo. A grande questão é a intensidade e frequência a que somos expostos ao estresse.
O ideal é alcançarmos um equilíbrio, dividindo nosso tempo entre trabalho, autocuidado e lazer, procurando sempre incluir atividades prazerosas na nossa rotina, como prática de exercício físico, meditação, yoga, artesanato, tocar algum instrumento, cuidar de plantas, entre outras.