Grandes preocupações que temos com o futuro é a nossa mobilidade e possíveis limitações físicas com o passar dos anos, além do desempenho cognitivo. Como as mudanças fisiológicas no cérebro ao longo do tempo são complexas e muito variáveis, é difícil prever se teremos perda de memória e concentração, entre outros. Contudo, sabemos que a prática regular de exercício físico pode promover a saúde física, como vimos em vários textos anteriores, assim como a saúde cognitiva do cérebro (capacidade de lembrar, aprender, planejar, concentrar e manter uma mente clara e ativa) e neutralizar substâncias inflamatórias que podem ser prejudiciais ao seu funcionamento.
Atualmente, não existem diretrizes que definem qual tipo de exercício, intensidade, duração, frequência, e por quanto tempo já observamos melhora cognitiva. Há uma recomendação geral para que os adultos façam exercício físico de intensidade moderada por pelo menos 150 minutos por semana, ou 75 minutos por semana se a intensidade for vigorosa. Independente se o exercício é aeróbico, de resistência (força), qual a intensidade, ou se é exercício mente-corpo como o yoga e tai chi, ou combinações dessas modalidades, teremos benefícios para a saúde mental. É importante que o exercício esteja adaptado as suas condições físicas e preferência pela modalidade.
Atividades em grupo, como ocorre em certas modalidades esportivas, podem trazer maiores benefícios psicossociais à saúde do que outras formas de realizar exercícios, como o individual. Isso se deve à interação social com o sentimento de diversão, que pode motivar ainda mais a integração interpessoal na maturidade, melhora da autoestima e diminuição de sintomas depressivos.
Se você ainda é sedentário(a), vamos mudar esse comportamento, independentemente da modalidade esportiva de sua preferência, e projetar uma longevidade saudável e ativa! Em caso de dúvidas sobre qual exercício fazer, procure sempre orientação profissional especializada.